ANÁLISE DOS ALÉRGENOS DECLARADOS EM CARDÁPIOS DE RESTAURANTES EM SHOPPINGS
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i48.2248Palabras clave:
Alérgenos, restaurantes, cardápios, alergia alimentar.Resumen
Atualmente, a população tem menos tempo para realizar sua refeição em casa, por isso a alta demanda em restaurante autosserviço, “fast foods” e outros localizados em “shoppings”. De acordo com o Art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, é um direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os ingredientes e os riscos que determinado alimento apresenta, porém, grande parte dos restaurantes não assume a responsabilidade de apresentar produtos com informações necessárias sobre os possíveis ingredientes causadores de alergias. O presente estudo teve como objetivo quantificar restaurantes que tenham a proposta de apresentação de alérgenos nos cardápios, analisar quais os declarados e como foi feita essa inserção. A pesquisa foi realizada em quatro “shoppings” da região da Avenida Paulista, onde foram levantados os restaurantes presentes na praça de alimentação, classificando-os em dois grupos, segundo a declaração ou não dos alérgenos em seus cardápios. Para cada “shopping”, foram sorteados dois restaurantes, um de cada grupo, que responderam dois questionários elaborados pelos Pesquisadores Responsáveis. Do total de restaurantes analisados, 13% declaravam os alérgenos em seus cardápios e 87% não declaravam. Dos que declaravam, foi identificada a presença de glúten e traços de soja, peixe, ovo e trigo, através de símbolos e escrita. Conclui-se que os restaurantes de “shoppings”, em sua maioria, não possuem indicação de alérgenos em seus cardápios, e os que possuem, declaram apenas a presença de glúten.
Descargas
Citas
ALERGIA ao ovo e leite. Laboratório Duarte, n. 6, p. 1-2, 2016. Disponível em: http://laboratorioduarte2014.masterix2.com.br/uploads/laboratorio_duarte_2014/arquivos/lab-com-alergia-ao-ovo-e-ao-leite-junho-2016.pdf. Acesso em: 23 set. 2018.
ANVISA. Rotulagem de alimentos alergênicos. 2018. Disponível em: http://www.portal.anvisa.org.br. Acesso em: 23 set. 2018.
BRASIL. Constituição Federal de. Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990: Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1990.
BURKS, W.; JAMES, J.; EIGENMANN, P. Food allergy. 1 ed. United States: Elsevier Health Sciences, 2011.
CIANFERONI, A. Wheat allergy: diagnosis and management. Journal of Asthma and Allergy, v. 9, p.13-25, 2016.
COCCO, R. R. et al. Abordagem laboratorial no diagnóstico da alergia alimentar. Rev. Paul. Pediatr., v. 25, n. 3, p. 258-265, 2007.
FERNANDES, R. de C. de S. et al. Proposta educativa para o avanço nas escolhas alimentares de alérgicos em serviços de alimentação: relato de projeto. Rev da Universidade Vale do Rio Verde, v. 15, n. 1, p. 842-850, 2017.
FERREIRA, J. M. S.; PINTO, F. M. H. Alergia alimentar: definições, epidemiologia e imunopatogênese. Rev Bras Nutr Clin, v. 27, n. 3, p. 193-198, 2012.
FOOD ALLERGY RESEARCH & EDUCATION (FARE). Food Allergy Facts and Statistics for the U.S. Disponível em: https://www.foodallergy.org/life-with-food-allergies/food-allergy-101/facts-and-statistics. Acesso em: 19 set. 2018.
FOOD STANDARDS AGENCY (FSA). 14 Allergens. 2014. Disponível em http://www.food.gov.uk/allergy. Acesso em: 19 set. 2018.
GUPTA, R.; HOLDFORD, D.; BILAVER, L. The Economic Impact of Childhood Food Allergy in the United States. Jama pediatr., v. 167, n.11, p.1026-1031, 2013.
LUDVIGSSON, J. F. et al. The Oslo definitions for coeliac disease and related terms. Gut, v. 62, p. 43-52, 2013.
MATRICARDI, P. M. et al. EAACI Molecular Allergology User’s Guide. Pedriat Allergy Immunol., v. 27, n. 23, p. 1-250, 2016.
OLIVEIRA, A. R. V. et al. Alergia Alimentar: Prevalência Através de Estudos Epidemiológicos. Rev de Ciências da Saúde Nova Esperança, v. 16, n. 1, p. 7-15, 2018.
PÁDUA, I. et al. Alergia alimentar na restauração. Lisboa: DGS, 2016. Disponível em: https://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/activeapp/wp-content/files_mf/1464873118AlergiaAlimentarnaRestaurac%CC%A7a%CC%83o.pdf. Acesso em: 23 set. 2018.
RADKE, T. J. et al. Restaurant Food Allergy Practices: six selected sites. Morbidity and Mortality Weekly Report, v. 66, n. 15, p. 404-407, 2017.
RUBIO-TAPIA, A. et al. ACG clinical guidelines: diagnosis and management of celiac disease. Am J Gastroenterol, v. 108, n. 5, p. 656-676, 2013.
SDEPANIAN, V. L.; DE MORAES, M. B.; FAGUNDES, N. U. Celiac disease: evolution in knowledge since its original centennial description up to the present day. Arq Gastroenterol., v. 36, n. 4, p. 244-57, 1999.
SICHERER, S. H.; SAMPSON, H. A. Food Allergy: epidemiology, pathogenesis, diagnosis and treatment. Allergy Clin Immunol., v. 133, p. 291-307, 2014.
SOLÉ, D. et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 – Parte I – Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Arq Asma Alerg Imunol., v. 2, n. 1, p. 7-38, 2018a.
SOLÉ, D. et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 – Parte II – Diagnóstico, tratamento e prevenção. Arq Asma Alerg Imunol., v. 2, n. 1, p. 39-82, 2018b.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Este trabajo está licenciado bajo una Licencia Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licencia permite que otros distribuyan, remezclen, adapten y creen a partir de su trabajo, incluso con fines comerciales, siempre que se otorgue el crédito correspondiente por la creación original.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode