AVALIAÇÃO CLÍNICA E MORFOLÓGICA DO TENDÃO DO CALCÂNEO: ESTUDO ULTRASSONOGRÁFICO DE SUJEITOS PATOLÓGICOS E SADIOS


Authors

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i52.2489

Abstract

O tendão do calcâneo (TC) é o mais forte tendão do corpo humano, com grande capacidade de suportar carga. O TC é vulnerável a lesões por esforço repetitivo por receber muita carga, responsável por 18% de todas as lesões no esporte. O ultrassom (US) diagnóstico é uma técnica barata, dinâmica e rápida para avaliação de tecidos tendíneos, que pode ser associada a testes clínicos para diagnóstico de tendinopatias. Considerando que a simetria do organismo está relacionada com bom estado geral de saúde, objetivou-se neste trabalho avaliar a morfologia e aspectos clínicos do TC de indivíduos com e sem tendinopatia do TC. Participaram do estudo 28 indivíduos: 15 no grupo controle (GC) e 13 no grupo tendinopatia (GT). Os participantes passaram por avaliações específicas do TC: Exame de US, testes à palpação e clínicos. Os sujeitos do GC apresentam média de 0,407cm e 0,389cm da espessura do TC (TC direito e TC esquerdo), e não foram demonstradas anormalidades que indicassem inflamação nas imagens de US e nos testes clínicos. Nos indivíduos do GT, os valores da espessura do TC foram maiores, atingindo até 0,563cm, além de apresentarem alterações nas imagens de US para inflamação. A diferença da espessura do TC entre membros dos indivíduos do GC foi de 10%, enquanto no GT foi de 22%. Por meio dos resultados, sugere-se que diferenças da espessura do TC superiores a 20% indiquem a presença de tendinopatia, comprovadas pelos achados nas imagens de ultrassom e pelos resultados positivos dos testes à palpação e clínicos.

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Published

2020-12-18

How to Cite

Pinto, A. P., Lima, M. O., Leonardo, P. S., Barbaroto, D. P., Moreira, N. G. R., Breguez de Oliveira, A. T., Lima, F. P. S., Joensen, J., Bjordal, J. M., & Lopes-Martins, R. A. B. (2020). AVALIAÇÃO CLÍNICA E MORFOLÓGICA DO TENDÃO DO CALCÂNEO: ESTUDO ULTRASSONOGRÁFICO DE SUJEITOS PATOLÓGICOS E SADIOS. Revista Univap, 26(52), 52–66. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i52.2489

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