ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO FUNGICIDA DO ÓLEO COMERCIAL SAFETEAM E DO TRATAMENTO DE ULTRASSOM EM FLUIDOS DE CORTE
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i39.376
Resumo
O setor de Usinagem utiliza fluidos de corte de base vegetal em suas máquinas-ferramenta por serem mais sustentáveis, porém sua composição química os torna mais susceptíveis à degradação. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar dois tratamentos para o controle microbiológico em fluidos de corte: extrato vegetal Safeteam (tratamento químico) e ultrassom (tratamento físico). De acordo com o histórico de degradação dos fluidos de corte do Centro de Competência em Manufatura (CCM) e dados da literatura, identificou-se que o gênero Penicillium sp aparece com maior frequência. Para avaliar a eficiência dos tratamentos, utilizou-se fluido de corte de base vegetal (sem biocida) e cepas de Penicillium oxalicum. No primeiro tratamento, utilizou-se a Concentração Mínima Inibitória (CMI) de 5% do óleo comercial Safeteam, utilizando o método de profundidade. No segundo tratamento, com ultrassom, utilizou-se 100 mL de amostra de fluido de corte (90% de água e 10% de concentrado) para cada parâmetro (variando 2 tempos e 3 potências). Como resultado, o extrato vegetal na CMI de 5% apresentou uma redução de 100% do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFCs) e o ultrassom uma redução significativa das UFCs, que não foi quantificada, já que, na leitura inicial, a quantidade de colônias foi incontável. Permitindo concluir que ambas as técnicas apresentaram resultados positivos para o controle do bolor Penicillium oxalicum em fluidos de corte.
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Publicado
2016-08-09
Como Citar
Nicoliello, R. M., Barbosa, C. F. de O., Souza, M. C. de, Khouri, S., & Simonetti, E. A. N. (2016). ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO FUNGICIDA DO ÓLEO COMERCIAL SAFETEAM E DO TRATAMENTO DE ULTRASSOM EM FLUIDOS DE CORTE. Revista Univap, 22(39), 27–39. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i39.376
Edição
Seção
Ciências da Saúde
Licença
Esse trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i39.376Resumo
O setor de Usinagem utiliza fluidos de corte de base vegetal em suas máquinas-ferramenta por serem mais sustentáveis, porém sua composição química os torna mais susceptíveis à degradação. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar dois tratamentos para o controle microbiológico em fluidos de corte: extrato vegetal Safeteam (tratamento químico) e ultrassom (tratamento físico). De acordo com o histórico de degradação dos fluidos de corte do Centro de Competência em Manufatura (CCM) e dados da literatura, identificou-se que o gênero Penicillium sp aparece com maior frequência. Para avaliar a eficiência dos tratamentos, utilizou-se fluido de corte de base vegetal (sem biocida) e cepas de Penicillium oxalicum. No primeiro tratamento, utilizou-se a Concentração Mínima Inibitória (CMI) de 5% do óleo comercial Safeteam, utilizando o método de profundidade. No segundo tratamento, com ultrassom, utilizou-se 100 mL de amostra de fluido de corte (90% de água e 10% de concentrado) para cada parâmetro (variando 2 tempos e 3 potências). Como resultado, o extrato vegetal na CMI de 5% apresentou uma redução de 100% do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFCs) e o ultrassom uma redução significativa das UFCs, que não foi quantificada, já que, na leitura inicial, a quantidade de colônias foi incontável. Permitindo concluir que ambas as técnicas apresentaram resultados positivos para o controle do bolor Penicillium oxalicum em fluidos de corte.
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