EFEITO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR (EENM) NO MÚSCULO AGONISTA E ANTAGONISTA DE INDIVÍDUOS COM HEMIPLEGIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE DISFUNÇÃO VASCULAR ENCEFÁLICA: REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Djenifer Queiroz de Souza Universidade do Vale do Paraíba
  • Izabela dos Santos Mendes Universidade do Vale do Paraíba
  • Ana Carolina Lacerda Borges Universidade do Vale do Paraíba
  • Sérgio Takeshi Tatsukawa de Freitas Universidade do Vale do Paraíba
  • Fernanda Pupio Silva Lima Universidade do Vale do Paraíba
  • Mário Oliveira Lima Universidade do Vale do Paraíba
  • Paulo Roberto Garcia Lucareli Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.18066/revunivap.v17i30.41

Palavras-chave:

Eletroestimulação, acidente vascular encefálico, espasticidade.

Resumo

O quadro clínico predominante nos pacientes com sequelas de lesão de motoneurônio superior após Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a hemiplegia espástica, levando a limitações funcionais e incapacidades contralaterais ao hemisfério lesado. As pesquisas em neurorreabilitação vêm avançando contribuindo, assim, com os parâmetros ideais a serem utilizados nos recursos terapêuticos, visando à diminuição da hipertonia espástica e o aumento da força muscular dos pacientes hemiplégicos. Entre estes recursos destaca-se a Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM), a qual provê o controle da hipertonia, relaxamento do músculo espástico e estimulação sensorial de vias aferentes modificando a propriedade elástica dos músculos e recrutando fibras musculares, podendo melhorar sua funcionalidade. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática acerca dos efeitos da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) quando aplicada no músculo agonista e antagonista de indivíduos hemiplégicos espásticos pós-disfunção vascular encefálica (DVE). Para tal realizou-se um levantamento bibliográfico de janeiro a outubro de 2011 nos bancos de dados da SciELO, Bireme, Lilacs e PubMed, bem como, na literatura disponível no acervo da biblioteca central da Universidade do Vale do Paraíba, sendo analisados artigos no período de 1993 a 2010. Os artigos analisados sugerem que tanto a EENM antagonista quanto a agonista são um método de tratamento útil na reabilitação de indivíduos hemiplégicos espásticos, porém há escassez literária quanto a ensaios clínicos comparativos de tais métodos, sendo este um campo de estudo importante para a efetividade da intervenção fisioterapêutica visando à reabilitação dos pacientes hemiplégicos.


 

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Publicado

2011-12-22

Como Citar

Souza, D. Q. de, Mendes, I. dos S., Borges, A. C. L., Freitas, S. T. T. de, Lima, F. P. S., Lima, M. O., & Lucareli, P. R. G. (2011). EFEITO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR (EENM) NO MÚSCULO AGONISTA E ANTAGONISTA DE INDIVÍDUOS COM HEMIPLEGIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE DISFUNÇÃO VASCULAR ENCEFÁLICA: REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Univap, 17(30), 58–67. https://doi.org/10.18066/revunivap.v17i30.41

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