EFEITO DA TERAPIA ROBÓTICA NO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO DE PACIENTES COM AVE
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i50.2318
Abstract
Este artigo teve como objetivo analisar a resposta do músculo espástico do membro superior de indivíduos hemiparéticos, frente ao desempenho muscular e amplitude de movimento, após tratamento com terapia robótica. Como metodologia, a pesquisa serviu-se de uma amostra que consistiu em 12 voluntários sadios (Grupo Controle) e 15 voluntários pós-AVE (Grupo de Intervenção). Ambos grupos passaram por um protocolo de avaliação que consistiu em coleta de dados baseada na avaliação de fadiga e força muscular periférica: coleta de sangue para mensuração basal do lactato sanguíneo; avaliação de torque (Dinamômetro Isocinético); coleta de sangue para mensuração final do lactato sanguíneo; e avaliação funcional dos movimentos de flexão e extensão de cotovelo com auxílio da câmera Cinemática. O Grupo de Intervenção realizou 10 sessões de terapia robótica no exoesqueleto ArmeoSpring®, após o tratamento foi realizada a reavaliação. Após o tratamento, o Grupo de Intervenção apresentou aumento da amplitude de movimento, aumento do torque muscular e diminuição da concentração de lactato após uma contração voluntária máxima. Concluiu-se assim que a terapia robótica foi um recurso seguro e eficaz para melhora do desempenho do membro parético dos indivíduos que participaram deste estudo.
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References
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SUN, Li-Chun et al. Efficacy and Safety of Botulinum Toxin Type A for Limb Spasticity after Stroke: A Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. BioMed Research International, v. 2019, 2019.
TANAKA, H. et al. Spatiotemporal gait characteristic changes with gait training using the hybrid assistive limb for chronic stroke patients. Gait & Posture, v. 71, p. 205-210. 2019.
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Published
2020-07-01
How to Cite
Neves, G. F., Aleixo, D. C., Mendes, I. L., Lima, M. O., de Freitas, S. T. T., & das Neves, M. F. (2020). EFEITO DA TERAPIA ROBÓTICA NO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO DE PACIENTES COM AVE. Revista Univap, 26(50), 64–77. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i50.2318
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Ciências da Saúde
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https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i50.2318Abstract
Este artigo teve como objetivo analisar a resposta do músculo espástico do membro superior de indivíduos hemiparéticos, frente ao desempenho muscular e amplitude de movimento, após tratamento com terapia robótica. Como metodologia, a pesquisa serviu-se de uma amostra que consistiu em 12 voluntários sadios (Grupo Controle) e 15 voluntários pós-AVE (Grupo de Intervenção). Ambos grupos passaram por um protocolo de avaliação que consistiu em coleta de dados baseada na avaliação de fadiga e força muscular periférica: coleta de sangue para mensuração basal do lactato sanguíneo; avaliação de torque (Dinamômetro Isocinético); coleta de sangue para mensuração final do lactato sanguíneo; e avaliação funcional dos movimentos de flexão e extensão de cotovelo com auxílio da câmera Cinemática. O Grupo de Intervenção realizou 10 sessões de terapia robótica no exoesqueleto ArmeoSpring®, após o tratamento foi realizada a reavaliação. Após o tratamento, o Grupo de Intervenção apresentou aumento da amplitude de movimento, aumento do torque muscular e diminuição da concentração de lactato após uma contração voluntária máxima. Concluiu-se assim que a terapia robótica foi um recurso seguro e eficaz para melhora do desempenho do membro parético dos indivíduos que participaram deste estudo.Downloads
References
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