PERFIL BIOPSICOSSOCIAL E O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES
BIOPSYCHOSOCIAL PROFILE AND THE IMPACT OF URINARY INCONTINENCE ON WOMEN'S QUALITY OF LIFE
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v30i67.4554
Resumo
Para avaliar o perfil biopsicossocial e o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida das mulheres. Métodos: Foi realizado um estudo clínico transversal e cego, envolvendo 31 mulheres com incontinência urinária e idade média de 51,5±13,9 anos. Foram coletados dados sociodemográficos e respostas a questionários, incluindo o King's Health Questionnaire (KHQ), o Incontinence Severity Index (ISI-Q) e o Urogenital Distress Inventory (UDI). A análise estatística incluiu o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov (p unilateral ≤0,001) e a correlação de Pearson. Resultados: Os dados sociodemográficos revelaram uma prevalência de incontinência urinária de esforço (n=18), seguida por incontinência urinária mista (n=11) e incontinência urinária de urgência (n=2). Os dados do King's Health Questionnaire mostraram valores significativos com correlação moderada nos domínios de limitações funcionais e medidas de gravidade (r=0,616); limitações físicas e limitações sociais (r=0,604); limitações físicas e relacionamentos pessoais (r=0,504); limitações físicas e escala de gravidade dos sintomas (r=0,538). Os escores do Incontinence Severity Index indicaram 9 mulheres com gravidade leve, 15 com gravidade moderada, 4 com gravidade grave e 3 com casos muito graves. Quanto ao impacto dos sintomas urinários medido pelo Urogenital Distress Inventory, relacionados à urgência urinária, incontinência de urgência, incontinência de esforço e/ou sintomas de esvaziamento, o valor médio foi de 26,7±17,1. Conclusão: Mulheres com incontinência urinária apresentam diversas alterações que afetam o bem-estar físico, funcional, psicológico e social, impactando negativamente sua qualidade de vida.
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Referências
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2024-11-06
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Mendes, I. L., Silva, M. C. L. da, Dias Oliveira, A. C., & Neves, M. F. (2024). PERFIL BIOPSICOSSOCIAL E O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES. Revista Univap, 30(67). https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v30i67.4554
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DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v30i67.4554Resumo
Para avaliar o perfil biopsicossocial e o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida das mulheres. Métodos: Foi realizado um estudo clínico transversal e cego, envolvendo 31 mulheres com incontinência urinária e idade média de 51,5±13,9 anos. Foram coletados dados sociodemográficos e respostas a questionários, incluindo o King's Health Questionnaire (KHQ), o Incontinence Severity Index (ISI-Q) e o Urogenital Distress Inventory (UDI). A análise estatística incluiu o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov (p unilateral ≤0,001) e a correlação de Pearson. Resultados: Os dados sociodemográficos revelaram uma prevalência de incontinência urinária de esforço (n=18), seguida por incontinência urinária mista (n=11) e incontinência urinária de urgência (n=2). Os dados do King's Health Questionnaire mostraram valores significativos com correlação moderada nos domínios de limitações funcionais e medidas de gravidade (r=0,616); limitações físicas e limitações sociais (r=0,604); limitações físicas e relacionamentos pessoais (r=0,504); limitações físicas e escala de gravidade dos sintomas (r=0,538). Os escores do Incontinence Severity Index indicaram 9 mulheres com gravidade leve, 15 com gravidade moderada, 4 com gravidade grave e 3 com casos muito graves. Quanto ao impacto dos sintomas urinários medido pelo Urogenital Distress Inventory, relacionados à urgência urinária, incontinência de urgência, incontinência de esforço e/ou sintomas de esvaziamento, o valor médio foi de 26,7±17,1. Conclusão: Mulheres com incontinência urinária apresentam diversas alterações que afetam o bem-estar físico, funcional, psicológico e social, impactando negativamente sua qualidade de vida.
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