DA ATENÇÃO PRIMÁRIA AO SERVIÇO DE REFERÊNCIA NEUROLÓGICA: ANÁLISE DE ENCAMINHAMENTOS E INTEGRAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS

Autores

  • Ronaldo Urias Mendonça Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc
  • Ronilson Ferreira Freitas Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes.
  • Elaine Veloso Rocha Urias Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc.
  • Antônio Prates Caldeira Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc.
  • Josiane Santos Brant Rocha Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Daniela Araújo Veloso Popoff Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i47.2078

Palavras-chave:

Atenção primária à saúde, neurologia, Saúde Pública.

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar a necessidade dos encaminhamentos da atenção primária ao serviço público de referência neurológica, o tempo de espera para esta consulta especializada, a prevalência de patologias atendidas pela neurologia e a integração entre os diferentes níveis de atenção. Tratou-se de estudo epidemiológico, transversal, quantitativo, descritivo que analisou a necessidade, motivo, tempo de espera, concordância entre diagnóstico da atenção primária a saúde e do neurologista, necessidade de exames complementares, destino dos pacientes e integração entre os níveis de assistência. Participaram 400 indivíduos, maioria da zona urbana, femininos, casados, pardos, baixa renda e mais de 5 anos de estudo. O tempo de espera variou de zero a 2357 dias, 68% dos atendimentos foram primeira consulta, 96,3% não possuíam ficha de referência e contra referência. Cerca de 50% dos casos considerados simples não necessitando de acompanhamento neurológico, nem exames complementares. Poucos encaminhamentos possuíam hipótese diagnóstica. As patologias mais prevalentes foram cefaleia, epilepsia e doença cerebrovascular. A análise estatística dos dados utilizando o SPSS® por medidas de tendência central, desvio padrão, frequência simples e relativa, teste qui- quadrado (p < 0,05) permitiu concluir que o tempo de espera é longo, não existe integração entre os níveis, nem critérios definidos para encaminhamento.

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Biografia do Autor

  • Ronaldo Urias Mendonça, Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc
    Mestre em Cuidado Primário em Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Professor das Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Ronilson Ferreira Freitas, Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes.
    Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Mestre em Saúde, Sociedade e Ambiente pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. Professor das Faculdades Integradas do Norte de Minas – Funorte e Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI.
  • Elaine Veloso Rocha Urias, Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc.
    Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Professora da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES e das Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Antônio Prates Caldeira, Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc.
    Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Professor do Programa de Pós-graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES e das Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Josiane Santos Brant Rocha, Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
    Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília - UnB. Professora do Programa de Pós-graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES e das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Daniela Araújo Veloso Popoff, Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
    Doutora em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Professora do Programa de Pós-graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc e das Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

27-06-2019

Como Citar

DA ATENÇÃO PRIMÁRIA AO SERVIÇO DE REFERÊNCIA NEUROLÓGICA: ANÁLISE DE ENCAMINHAMENTOS E INTEGRAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS. (2019). Revista Univap, 25(47), 86-97. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i47.2078

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