DIAGNÓSTICO DEL SÍNDROME CONGÉNITO DEL VIRUS ZIKA

SOY MADRE, ¿Y AHORA QUÉ?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v31i71.4557

Palabras clave:

Cuidadores, Atención prenatal, Microcefalia

Resumen

Objetivo: comprender la percepción de las madres sobre el cuidado de sus hijos luego de ser diagnosticadas con síndrome congénito del Virus Zika. Método: estudio cualitativo y exploratorio con madres de niños con síndrome congénito del Virus Zika (SCZ) en un Centro de Rehabilitación Especializado de una ciudad del interior de Bahía. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, las cuales fueron analizadas con análisis temático, culminando con la construcción de una categoría. En el estudio participaron siete madres de niños diagnosticados con este síndrome. Resultados: La mayoría de las madres informaron que el diagnóstico ocurrió durante el parto, generando desesperación y miedo, además, recibieron el diagnóstico de familiares o medios de comunicación locales, y no del equipo de salud responsable, demostrando una comunicación ineficaz entre trabajadores y usuarios, revelando una fragilidad en estas relaciones que son esenciales para la atención integral. También se advirtió que existen obstáculos que dificultan la coordinación de la atención y el control prenatal de estas mujeres. Conclusión: La percepción del diagnóstico reveló sentimientos de miedo, desesperación, angustia e incertidumbre sobre el futuro tras el descubrimiento del SCZ, esto se debe a que la mayoría de las madres obtuvieron el diagnóstico de forma inesperada, debido a una comunicación inadecuada, exponiendo falencias en la asistencia desde el control prenatal hasta la atención de la gestante. Mejorar la atención prenatal y la calificación de la comunicación es fundamental en el contexto de diagnósticos difíciles, que, correctamente realizados, pueden modificar el modo de afrontar las situaciones

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Biografía del autor/a

Denise Vasconcelos Fernandes, Universidade do Estado da Bahia

Fisioterapeuta formada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2011), Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual da Bahia, MEPISCO/UNEB, participante do grupo de pesquisa: Micropolítica, Cuidado e Trabalho em Saúde, pós graduada em Fisioterapia Traumato-Ortopedica pela Universidade Gama Filho, pós Graduada em Atividade Física na Pessoa com Deficiência pela Universidade do Estado da Bahia. Docente da Faculdade Ages - Jacobina, atuação no CER II - Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual - e APAE Jacobina/BA; formação e atuação em Tratamento da Escoliose Baseado em Evidencias - Escoliose Brasil; RPG - Reeducação Postural Global (método Mazolla e Zaparolli) e Podoposturologia e Baropodometria.

Marcio Costa de Souza, Universidade Estadual de Feira de Santana

Fisioterapeuta, Doutor em medicina e Saúde Humana, Professor Adjunto da Universiade Estadual de Feira de Santana.

Graduação em Fisioterapia (1998), Mestrado em Saúde Coletiva (2006) e Doutorado em Medicina e Saúde Humana (2019). Atualmente é Professsor Adjunto na graduação e da Residência Multiprofissional do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana, nesta instuição é professor permanente do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva,o qual no momento encontra-se na função de Coordenador do programa, além de professor permanente do Programa de Pos graduação em Saúde Coletiva (Acadêmico). Atua também como professor permanente do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da Universidade do Estado da Bahia, assim como membro do CEP desta Instituição. Líder do grupo de pesquisa Micropolítica, cuidado e trabalho em saúde (UNEB) e membro do NUPISC/UEFS.

Jorge Lopes Cavalcante Neto, Universidade do Estado da Bahia

Formado em Educação Física, Doutor em Fisioterapia, Professor Adjunto do Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia.

Bolsista CNPq de Pós-Doutorado no Exterior, em andamento na The University of Queensland, Brisbane, Austrália. Doutor em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com período de Doutorado Sanduíche na Radboud University, Nijmegen, Holanda entre 2017 e 2018, sendo bolsista CAPES PDSE. Realizou estágio pós-doutoral no Departamento de Fisioterapia da UFSCar entre 2023 e 2024. Possui Mestrado em Nutrição Humana e Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). É Professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), atuando como Professor Permanente do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva (MEPISCO) da UNEB, Campus I. Líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Especial e Educação Física Adaptada (GEPEFA) e coordenador do Laboratório de Avaliação e Intervenção em Atividade Motora Adaptada (LAIAMA). Os interesses de pesquisas são: Avaliação e Intervenção na Funcionalidade e Saúde nas Desordens do Neurodesenvolvimento, com ênfase no Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) e Transtorno do Espectro Autista (TEA), Realidade Virtual, Comportamento motor, Aptidão física, Saúde mental e Qualidade de vida.

Citas

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Publicado

2025-04-25

Cómo citar

Fernandes, D. V., Souza, M. C. de, & Cavalcante Neto, J. L. (2025). DIAGNÓSTICO DEL SÍNDROME CONGÉNITO DEL VIRUS ZIKA: SOY MADRE, ¿Y AHORA QUÉ?. Revista Univap, 31(71). https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v31i71.4557

Número

Sección

Ciências da Saúde

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