FUNCTIONALIST URBAN PLANNING IN ALTAMIRA-PA
A HISTORICAL PORTRAIT OF ITS MAIN TRANSFORMATIONS AND PERSPECTIVES
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v28i60.4383Keywords:
BR-230, Belo Monte Hydroelectric Power Plant, Urban planning, Altamira, InfrastructuresAbstract
Throughout history, cities in the Xingu region have undergone major economic, demographic, environmental, social and political transformations that have modified their territorial and urban development. Altamira and its cities of influence underwent, in the context of the Brazilian Amazon, two macro configurations: the construction of the BR-230 highway (Transamazônica) and the construction of the Belo Monte Hydroelectric Power Plant (UHE). The objective of this article is to synthesize these transformations considering that urban planning, in this case, based on the manageability of large economic infrastructures, ordered the Xingu space from a rational-physical-territorial perspective, being, therefore, the form of planning that led to this region to be what it is today. In order to reach this objective, the explanatory-analytical method was used, focusing on the historical observation of the praxis of urban planning in the territory, and, in a complementary way, a systematic bibliographical research of notorious works on the subject was carried out. It is observed that throughout these experiences, functionalist urban planning was instrumental in the reorganization of this space during the impacts of these enormous infrastructures in the Xingu region. Therefore, based on this, it is expected that the functionalist way of ordering the urban space will propagate trends of continuity with the attempts to implement the Belo Sun Project.
Downloads
References
Altamira. Prefeitura Municipal. (2010). Plano Diretor Relatório Final vol. II. TECHNUM Consultoria SS.
Brandão, C. (2007). Território & desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Ed.Unicamp.
Ministério de Minas e Energia (2009). Relatório de Impacto Ambiental – Rima: Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte. Eletrobras; Andrade Gutierrez; Camargo Corrêa, Odebrecht.
Camargo, J. G. da C. (1973). Urbanismo rural. Ministério da Agricultura; INCRA.
Carvalho, G. B., Conceição, R. S. da. & Amaral, M. D. B. (2019). Reestruturação urbana da cidade de altamira (pará) a partir da implantação da uhe belo monte. InterEspaço: Revista de Geografia E Interdisciplinaridade, 5(18), e16154. https://doi.org/10.18764/2446-6549.2019.16154
Carvalho, G. B., Amaral, M. D. B. & Herrera, J. A. (2019). A reprodução urbana em Altamira-Pará: uma análise dos reassentamentos urbanos coletivos-2016. Geografia (Londrina), 28(2), 101-121.
Estronioli, E. M., & Miranda Neto, J. Q. (2021). A Hidrelétrica de Belo Monte como fator de segregação socioespacial: uma análise a partir da cidade de Altamira-PA. Novos Cadernos NAEA, 24(3).
Freire, L. M., de Lima, J. S., & da Silva, E. V. (2018). Belo Monte: fatos e impactos envolvidos na implantação da usina hidrelétrica na região Amazônica Paraense. Sociedade & Natureza, 30(3), 18-41.
Fearnside, P. M. (2012). Belo Monte Dam: A spearhead for Brazil’s dam building attack on Amazonia. In Global Water Forum. https://globalwaterforum.org/2012/03/19/belo-monte-dam-a-spearhead-for-brazils-dam-building-attack-on-amazonia/
Godar, J., Tizado, E. J., Pokorny, B., & Johnson, J. (2012). Typology and characterization of Amazon colonists: a case study along the Transamazon highway. Human Ecology, 40(2), 251-267.
Herrera, J. A., & Moreira, R. P. (2015). Espacialidade do medo e insegurança pública: ensaio sobre os efeitos da UHE Belo Monte na cidade de Altamira no Pará. Revista Políticas Públicas & Cidades, 3(3), 2359-1552.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Organização do Território. Malhas Territoriais. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais.html
Kohlhepp, G. (1979). Brasiliens problematische Antithese zur Agrarreform: Agrarkolonisation. In H. Elsenhans (ed.). Agrarreform in der Drittten Welt (pp.471-504). Campus. 471-504.
Lakatos, E. M., & Marconi, M. D. A. (1982). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas.
Martins, G. D. A, & Theóphilo, C. R. (2009). Metodologia da investigação científica para Ciências Sociais Aplicadas. Atlas.
Moran, E. F. (2016). Roads and dams: infrastructure-driven transformations in the Brazilian Amazon. Ambiente & Sociedade,19(2), 207-220. https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC256V1922016
Miranda Neto, J. Q. (2016). Os nexos de re-estruturação da cidade e da rede urbana: o papel da Usina Belo Monte nas transformações espaciais de Altamira-PA e em sua região de influência. [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Tecnologia] Repositório Institucional UNESP. http://hdl.handle.net/11449/147134
Miranda Neto, J. Q., & Herrera, J. A. (2016). Altamira-PA: novos papéis de centralidade e reestruturação urbana a partir da instalação da UHE Belo Monte. Confins. Revista franco-brasileira de geografia (28).
Miranda Neto, J. Q., & Herrera, J. A. (2017). Expansão urbana recente em Altamira (PA): novas tendências de crescimento a partir da instalação da UHE Belo Monte. Ateliê Geográfico 11(3), 34-52.
Neves, I. C., Carvalho, B., & Cornélio, G. S. (2016). Expansão urbana e segregação sócio-espacial: uma análise da cidade de Altamira Pará face ao empreendimento Hidrelétrico de Belo Monte. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, 3(2), 99-116. https://core.ac.uk/download/pdf/233889565.pdf
Norte Energia. (2011). Plano Básico Ambiental da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Norte Energia. (2017). Relatórios de Monitoramento Socioambiental Independente do Projeto UHE Belo Monte: 2014-2017.
Peixoto, P. (2009). Requalificação urbana. In C. Fortuna, R. Proença Leite (Orgs.). Plural de cidade: novos léxicos urbanos (pp.41-52). Almedina.
Postan, M. M. (2014). The historical method in social science. Cambridge University Press.
Rego, R. L. (2015). A integração cidade-campo como esquema de colonização e criação de cidades novas: do norte paranaense à Amazônia Legal. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 17(1), 89-89.
Rego, R. L. (2016). Utopia e urbanismo funcionalista na Transamazônica. In Anais do XIV Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. “Cidade, Arquitetura e Urbanismo: visões e revisões do século XX. IAU, USP. https://www.iau.usp.br/shcu2016/anais/wp-content/uploads/pdfs/10.pdf
Rodrigues, M. M. B. & Aguiar Cavalcante, M. M. (2022). Longe do rio, longe da cidade: UHE Belo Monte, deslocamentos compulsórios e segregação em Altamira (PA). Revista Ciência Geográfica, 26(01), 497-522.
Souza, M. J. L. (2002). Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Bertrand Brasil.
Trevisan, R., Brandão, S. B., Costa, L. F., da Silva Moraes, R. T., Reis, T. R., Vilela, N. B. T., & Teixeira, C. G. (2021). Transamazônica trans: cinco leituras possíveis. Revista Cadernos do Ceom, 34(55), 151-174.
Trindade Júnior, S. C. C. (2010). Cidades na floresta: os “grandes objetos” como expressões do meio técnico-científico informacional no espaço amazônico. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (51), 113-137.
Tófoli, R. M., Dias, R. M., Alves, G. H. Z., Hoeinghaus, D. J., Gomes, L. C., Baumgartner, M. T., & Agostinho, A. A. (2017). Gold at what cost? Another megaproject threatens biodiversity in the Amazon. Perspectives in Ecology and Conservation, 15(2), 129-131.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Univap

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International.
This license allows others to distribute, remix, tweak, and build upon your work, even commercially, as long as they credit you for the original creation.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode