PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ANEMIA FERROPRIVA EM IDOSOS NO BRASIL: UMA REVISÃO
Resumo
O aumento da população idosa no Brasil refletiu em maior atenção por parte dos profissionais da saúde quanto à anemia ferropriva, que pode ser influenciada por questões financeiras, psicológicas, familiares e pelo comportamento alimentar no que se refere ao suprimento adequado de ferro para atender às necessidades fisiológicas e nutricionais. Objetivos: Avaliar a prevalência e fatores associados à anemia ferropriva em idosos no Brasil. Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online), Google Acadêmico e Portal CAPES, sendo considerados apenas artigos nacionais que avaliaram o consumo de ferro ou fizeram análise bioquímica de hemoglobina. Resultados e discussão: Foram identificados 15 estudos com idosos atendidos ambulatoriamente, hospitalizados e institucionalizados, englobando quatro regiões do país (exceto a região norte), com um total de 7551 participantes. Os níveis de hemoglobina e a prevalência de anemia apresentaram relação com variáveis como o sexo, a escolaridade, a idade e a renda mensal. De acordo com os estudos, a institucionalização requer intervenções para corrigir ou prevenir déficits nutricionais, como a medição dos níveis de hemoglobina, visto a anemia como marcador de risco de declínio funcional, além do maior risco de polifarmácia. Conclusão: Os estudos mostraram alta prevalência de anemia e fatores que contribuem para seu desenvolvimento e a manutenção, tais como ingestão insuficiente. De tal forma, apesar das políticas públicas vigentes, observa-se a persistência da anemia nesse grupo vulnerável.
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Publicado
2019-06-27
Como Citar
Fernandes, R. de C. de S., Okuizumi, A. M., Lima, M. de A., Morais, N. A. R. de, & Chaud, D. M. A. (2019). PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ANEMIA FERROPRIVA EM IDOSOS NO BRASIL: UMA REVISÃO. Revista Univap, 25(47), 146–157. Recuperado de https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/1940
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Revisão de Literatura
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Esse trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
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O aumento da população idosa no Brasil refletiu em maior atenção por parte dos profissionais da saúde quanto à anemia ferropriva, que pode ser influenciada por questões financeiras, psicológicas, familiares e pelo comportamento alimentar no que se refere ao suprimento adequado de ferro para atender às necessidades fisiológicas e nutricionais. Objetivos: Avaliar a prevalência e fatores associados à anemia ferropriva em idosos no Brasil. Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online), Google Acadêmico e Portal CAPES, sendo considerados apenas artigos nacionais que avaliaram o consumo de ferro ou fizeram análise bioquímica de hemoglobina. Resultados e discussão: Foram identificados 15 estudos com idosos atendidos ambulatoriamente, hospitalizados e institucionalizados, englobando quatro regiões do país (exceto a região norte), com um total de 7551 participantes. Os níveis de hemoglobina e a prevalência de anemia apresentaram relação com variáveis como o sexo, a escolaridade, a idade e a renda mensal. De acordo com os estudos, a institucionalização requer intervenções para corrigir ou prevenir déficits nutricionais, como a medição dos níveis de hemoglobina, visto a anemia como marcador de risco de declínio funcional, além do maior risco de polifarmácia. Conclusão: Os estudos mostraram alta prevalência de anemia e fatores que contribuem para seu desenvolvimento e a manutenção, tais como ingestão insuficiente. De tal forma, apesar das políticas públicas vigentes, observa-se a persistência da anemia nesse grupo vulnerável.
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