VIDA, TRABALHO E PAPÉIS SOCIOESPACIAIS DAS MULHERES A PARTIR DA MIGRAÇÃO RURAL-URBANA NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO-MG
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v30i69.4652Palabras clave:
espaço rural, espaço urbano, relações de gêneroResumen
Quando vivem no campo, geralmente, as mulheres não possuem o reconhecimento e valorização de seu trabalho, sendo que seus papéis socioespaciais ficam restritos à esfera reprodutiva do lar e acabam buscando, na cidade, uma situação diferente. A partir do caso das mulheres que viveram no campo e depois migraram para a cidade, no município de Muzambinho-MG, essa pesquisa buscou compreender se seus papéis socioespaciais e as relações de trabalho se alteraram a partir do momento que passaram a viver no espaço urbano. Partindo de entrevistas com mulheres do campo e migrantes da cidade, pode-se concluir que, no contexto da realidade de uma cidade pequena, permeada pela ruralidade, a busca por melhores condições de vida na cidade foi, de certa forma concretizada, embora ainda vivenciem papéis socioespaciais desiguais, especialmente, pelos postos ocupados com menor remuneração e pela responsabilidade integral do trabalho reprodutivo
Descargas
Citas
Araújo, L. L. (2016). Geografia e as questões de gênero no contexto do trabalho: formas contemporâneas de inserção das mulheres no mercado de trabalho formal. Pegada: a revista da geografia do trabalho, 16(2). https://doi.org/10.33026/peg.v16i2.3928.
Bellini, A. L. S. (2021). Mapa de localização geográfica do município de Muzambinho/MG. in Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologias (Organização). Sistema de Referência Cartográfica, Datum Sirgas 2000 UTM. 2021.)
Biroli, F. (2018). Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil (1. ed.). Boitempo.
Castro, J. Y. C. (2006). Ahora las mujeres se mandan solas: migración y relaciones de género en una comunidad mexicana transnacional llamada Pie de Gallo. [Tese de Doutorado. Universidad de Granada]. https://digibug.ugr.es/handle/10481/940.
Francisco, M. L. O. D. (2011). Geografia de Gênero e Trabalho Familiar: Algumas Considerações. Revista Latino-americana de Geografia e Genero, 2(1), 027–036. https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.2.i1.027036.
Gouveia, T. (2007). Muito trabalho e nenhum poder marcam as vidas das agricultoras. Cadernos de Crítica Feminista, 1(0), 56-73. https://soscorpo.org/?page_id=2665.
Hora, K., Nobre, M., & Butto, A. (2021). As mulheres no Censo Agropecuário 2017. Friedrich-Ebert-Stiftung. http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/17954-20210816.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo Demográfico Brasileiro: IBGE Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/muzambinho/panorama.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Censo Agropecuário 2017. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/muzambinho/pesquisa/24/27745.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). População Muzambinho. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mg/muzambinho.html
Lavinas, L. (1997). Emprego feminino: o que há de novo e o que se repete. Dados, 40(1), 41-67. https://doi.org/10.1590/s0011-52581997000100003
Lisboa, T. K. (2010). Gênero e migrações: trajetórias globais, trajetórias locais de trabalhadoras domésticas. REMHU, Revista Interdisciplinar Da Mobilidade Humana, 14(26/27). http://remhu.csem.org.br/index.php/remhu/article/view/39.
Nobre, M. (1998). Relações de Gênero e Agricultura Familiar. In M. Nobre, E. Siliprandi, S. Quintela, & R. Menasche (Orgs.). Gênero e Agricultura Familiar. SOF. http://www.enfoc.org.br/system/arquivos/documentos/11/f1207relaes-de-genero-e- agricultura-familiar---miriam-nobre.pdf.
Organização Pan-americana de Saúde. (2020). Histórico da pandemia de COVID-19. https://www.paho.org/pt/covid19/historico-da-pandemia-covid-19.
Paulilo, M. I. S. (2004). Trabalho familiar: uma categoria esquecida de análise. Revista Estudos Feministas, 12(1), 229–252. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000100012
Rossini, R. E. (1988). Geografia e Gênero: A Mulher na Lavoura Canavieira Paulista. [Tese de Livre Docência em Geografia Humana, FFLCH/USP].
Schneider, S. & Cassol, A. (2017). Diversidade e heterogeneidade da agricultura familiar no Brasil e algumas implicações para políticas públicas. In G. C. Delgado, & S. M. P. P. Bergamasco (orgs.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro (pp. 82-109.). Ministério do Desenvolvimento Agrário. https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/10/Agricultura_Familiar.pdf.
Silveira, M. A., & Marques, P. E. M. (2009). Desenvolvimento territorial e multifuncionalidade da cafeicultura familiar no Sul de Minas Gerais. In A. A. Cazella, P. Bonnal, & R. S. Maluf (orgs.). Agricultura familiar: multifuncionalidade e desenvolvimento territorial no Brasil (pp. 229-250). Mauad X. https://wp.ufpel.edu.br/consagro/files/2011/08/CAZELLA-BONNAL-MALUF-Agricultura-Familiar-Multifuncionalidade.pdf
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Univap
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Este trabajo está licenciado bajo una Licencia Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licencia permite que otros distribuyan, remezclen, adapten y creen a partir de su trabajo, incluso con fines comerciales, siempre que se otorgue el crédito correspondiente por la creación original.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
