ASPECTOS DA COMPOSIÇÃO DO BIODIESEL E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA A CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO

Autores

  • Susan Melo da Rocha Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO
  • Elisa Pereira de Carvalho Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO
  • Nathalia Cerqueira da Silva Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO
  • Rodrigo França Pacheco Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO
  • Laerte Soares Filho Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO
  • Roberta Gaidzinski Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO.
  • Neyda de la Caridad Om Tapanes Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO.
  • Ana Isabel de Carvalho Santana Centro Universitário Estadual da Zona Oeste

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i51.2429

Palavras-chave:

Ligas de alumínio, biodiesel, corrosão, ácido oleico, ensaios gravimétricos.

Resumo

As ligas de alumínio vêm sendo aplicadas na indústria de transporte e automobilística em virtude de propriedades tais como leveza e resistência à corrosão.  Os biocombustíveis estão entre as alternativas avaliadas para substituir os combustíveis fósseis, pois apresentam como vantagem a biodegradabilidade e são provenientes de fontes renováveis. Esse trabalho realizou uma avaliação da resistência a corrosão de ligas de alumínio em biodiesel de soja, com diferentes concentrações de ácido oleico através de ensaios gravimétricos. Observou-se que a taxa de corrosão das ligas em biodiesel de soja puro é mais significativa nas primeiras horas de imersão, e apresenta uma significativa diminuição em tempos mais longos.  Amostras de biodiesel de soja com teor de 20% de ácido oleico aumentaram a corrosão da liga de alumínio 6061 em comparação com amostras imersas em biodiesel puro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Susan Melo da Rocha, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO

Graduanda em Engenharia Metalúrgica, Escola de Engenharia.

Elisa Pereira de Carvalho, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO

Engenheira de Produção, Pós-graduanda PPGCTM, UEZO.

Nathalia Cerqueira da Silva, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO

Tecnóloga em Construção Naval, Pós-graduanda PPGCTM, UEZO.

Rodrigo França Pacheco, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO

Graduando em Engenharia Metalúrgica, Escola de Engenharia.

Laerte Soares Filho, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO

Graduando em Engenharia Metalúrgica, Escola de Engenharia, UEZO.

Roberta Gaidzinski, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO.

Doutora em Engenheira Metalúrgica e de Materiais, Professora Adjunto, UEZO.

Neyda de la Caridad Om Tapanes, Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro - UEZO.

Doutora em Engenharia Química, Professora Adjunto, UEZO.

Ana Isabel de Carvalho Santana, Centro Universitário Estadual da Zona Oeste

Doutora em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Professora Adjunto, UEZO.

Referências

ALUMICUPPER. Catálogo de Produtos de Alumínio. Disponível em: https://www.alumicopper.com.br/pdf/catalogo_produtos_alumicopper.pdf. Acesso em: 15 out. 2019.

ALVES, S.M.; DUTRA-PEREIRA, F.K.; BICUDO, T.C. Influence of stainless steel corrosion on biodiesel oxidative stability during storage. Fuel. v. 249, p. 73-79, 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO – ABAL. Alumínio brasileiro: soluções para uma vida sustentável /Associação Brasileira do Alumínio – São Paulo: Associação Brasileira do Alumínio, 2017. Disponível em: http://abal.org.br/downloads/publicacoes/aluminio-brasileiro-solucoes-para-uma-vida-sustentavel-port.pdf. Acesso em: 15 out. 2019.

ASTM G1-90, Standard Practice for Preparing, Cleaning, and Evaluation Corrosion Test Specimens. ASTM International, 1990.

ASTM G31-72, Standard Practice for Laboratory Immersion Corrosion Testing of Metals. ASTM International, 2004.

CHANDRAN, D. et al. Investigation of the effects of palm biodiesel dissolved oxygen andconductivity on metal corrosion and elastomer degradation under novel immersion method. Applied Thermal Engineering, v. 104. p. 294-308, 2016.

CHEW, K.V. et al. Corrosion of magnesium and aluminum in palm biodiesel: A comparative evaluation. Energy, v. 57, p. 478-483, 2013.

COMITE EUROPEEN DE NORMALISATION. EN 14104: Fat and Oil Derivatives - Fatty Acid Methyl Esters (FAME), Determination of Acid Value, Berlin: European Committee for Standardization, 2003.

CURSARU, D. L. et al. Degradation of automotive materials upon exposure to sunflower biodiesel. Industrial Crops and Products, v. 54. p. 149-158, 2014.

DEYAB, M. A. et al. Improving the sustainability of biodiesel by controlling the corrosive effects of soybean biodiesel on aluminum alloy 5052 H32 via cardanol. Industrial Crops & Products, v. 130, p. 146-150, 2019.

FAZAL, M. A.; HASEEB, A. S. M. A.; MASJUKI, H. H., Effect of different corrosion inhibitors on the corrosion of cast iron in palm biodiesel. Fuel Processing Technology, v. 92, n. 11, p. 2154-2159, 2011.

FAZAL, M. A. et al. Inhibition study of additives towards the corrosion of ferrous metal in palm biodiesel. Energy Conversion and Management, v. 122, p. 290-297, 2016.

FERNANDES, D. M. et al. Storage stability and corrosive character of stabilised biodiesel exposed to carbon and galvanised steels. Fuel, v. 107. p. 609-614, 2013.

GENTIL, V. Corrosão. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

GU, J. et al. Biodiesel production from palm oil and mixed dimethyl/diethyl carbonate with controllable cold flow properties. Fuel, v. 216, p. 781-786, 2018.

HU, E. et al. Corrosion behaviors of metals in biodiesel from rapeseed oil and methanol. Renewable Energy, v. 37. n. 1. p. 371–378, 2012.

JIN, D. et al. Corrosion behavior of ASTM 1045 mild steel in palm biodiesel. Renewable Energy, v. 81, p. 457-463, 2015.

KOCH, G. et al. Corrosion Costs and Preventive Strategies in the United States. Nace International,n. FHWA-RD-01-156, 2006. Disponível em: https://www.nace.org/uploadedFiles/Publications/ccsupp.pdf. Acesso em: 15 out. 2019.

KOCH, G. et al. International Measures of Prevention, Application, and Economics of Corrosion Technologies Study. Nace International Impact, 2016. Disponível em: http://impact.nace.org/documents/Nace-International-Report.pdf. Acesso em: 15 out. 2019.

KOVÁCS, A. et al. Aspects of storage and corrosion characteristics of biodiesel. Fuel Processing Tecnology, v.134, p. 59-64, 2015.

MARU, M. M. et al. Biodiesel compatibility with carbon steel and HDPE parts. Fuel Processing Tecnology, v.90. n. 9. p. 1175-1182, 2009.

NUNES, L. P. Fundamentos de Resistência à Corrosão. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2007.

OZTURK, F.; TOROS, S.; KILIC, S., Evaluation of tensile properties of 5052 type aluminum-magnesium alloy at warm temperatures. Archives of Materials Science and Engineering, v. 34, n. 2, p. 95-98, 2008.

Downloads

Publicado

2020-08-27

Como Citar

Melo da Rocha, S., Pereira de Carvalho, E., Cerqueira da Silva, N., França Pacheco, R., Soares Filho, L., Gaidzinski, R., de la Caridad Om Tapanes, N., & de Carvalho Santana, A. I. (2020). ASPECTOS DA COMPOSIÇÃO DO BIODIESEL E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA A CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO. Revista Univap, 26(51), 56–66. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v26i51.2429