ESTUDO DO COMPORTAMENTO ANUAL DE COMPOSTOS QUÍMICOS EM UMA ATMOSFERA NATURAL DE PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO


Autores

  • Ana Paula dos Santos Zepka Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

DOI:

https://doi.org/10.18066/revunivap.v18i32.102

Resumo

O reflorestamento ambiental com espécies de rápido crescimento é utilizado como uma possível alternativa ao controle do aquecimento global. Para essa finalidade, destaca-se o eucalipto, cultura que se adapta a solos degradados como os da região de Caçapava, no Vale do Paraíba Paulista, onde as coletas para este trabalho foram realizadas. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma metodologia de coleta e análise dos compostos químicos detectados na troposfera das plantações comerciais de eucalipto localizadas na região. Foram realizadas 10 campanhas em 2010 para coletas de amostras de ar em denuders. No laboratório, o material foi analisado via dessorção térmica e cromatografia gasosa com detecção de ionização de chama. Após, os compostos químicos adsorvidos foram identificados pelos tempos de retenção específicos e quantificados por curvas de calibração do gás padrão. Foram detectados 17 compostos orgânicos voláteis, dos quais somente o isopreno foi emitido pela fonte biogênica local, pois devido às condições meteorológicas predominantes, concluiu-se que os outros compostos não foram sintetizados pela floresta, mas transportados à região. O isopreno apresentou a maior concentração (20 µg m-3) no verão, quando a temperatura e radiação fotossinteticamente ativa foram mais altas (média de 26ºC e 680 µmol s-1) e menor concentração no inverno (média de 17ºC e 301 µmol s-1). A emissão de isopreno é diretamente influenciada por esses parâmetros ambientais.


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Biografia do Autor

Ana Paula dos Santos Zepka, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

http://lattes.cnpq.br/0337535600888501

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Publicado

2012-12-20

Como Citar

Zepka, A. P. dos S. (2012). ESTUDO DO COMPORTAMENTO ANUAL DE COMPOSTOS QUÍMICOS EM UMA ATMOSFERA NATURAL DE PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO. Revista Univap, 18(32), 101–112. https://doi.org/10.18066/revunivap.v18i32.102