DOIS LADOS DE UMA MESMA MOEDA
PENSANDO A CENTRALIDADE INTERURBANA A PARTIR DE CENTROS LOCAIS E DA ATIVIDADE TURÍSTICA
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v30i69.4639Palavras-chave:
centralidade interurbana, centros locais, turismoResumo
O presente texto propõe uma análise do fenômeno da centralidade urbana (na escala das relações entre cidades, espaciais) a partir dos centros locais e do turismo, explorando uma escala e conteúdo incomuns nas investigações tradicionais sobre esse fenômeno. Utiliza como ferramentas de análise e discussão os estudos das Regiões de Influência das Cidades (REGIC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE] (2020) e da Categorização do Mapa do Turismo Brasileiro, vinculada ao Ministério do Turismo, MTur. Emprega reflexões teóricas que avançam nos debates sobre centralidade urbana, superando a perspectiva clássica e hierárquica. Ao justapor os dados desses dois instrumentos, traça duas discussões sobre a centralidade interurbana: uma ligada aos parâmetros convencionais e outra aos elos não-hierárquicos, não rígidos e interescalares. Essas possibilidades de leitura mostram que a centralidade pode ser apreendida a partir de diferentes vieses e revelada por meio de conteúdos e de escalas variadas
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