CIDADES TURÍSTICAS LITORÂNEAS: A ECONOMIA VAI BEM, MAS E A SAÚDE?
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.974
Resumo
Na década de 1990, projetos de desenvolvimento socioeconômico de base territorial foram retomados, tendo as cidades como foco. O turismo foi uma área econômica impulsionada nas cidades que apresentavam atividade incipiente, como diversas cidades litorâneas. O Ministério do Turismo, em 2016, mapeou e classificou estas cidades. Estudos na área da saúde revelam que o turismo está relacionado com o aumento da vulnerabilidade das populações anfitriãs e visitantes a atitudes e hábitos prejudiciais à saúde, como consumo de drogas lícitas e ilícitas e vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este estudo epidemiológico ecológico analisa os indicadores de saúde de cidades litorâneas turísticas. Os indicadores analisados revelam, na maioria dos casos, maior incidência de hepatite B, sífilis congênita e óbitos por AIDS em comparação aos dados estaduais. A vulnerabilidade às DST em municípios litorâneos turísticos é maior do que em demais localidades. É necessário reforçar o investimento em políticas públicas de proteção social, integradas às de desenvolvimento econômico e urbano, nesses municípios.
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2017-01-26
Como Citar
Helbusto, N. B., Calheiros, C. F., Souza, L. de A. A., & Vianna, P. V. C. (2017). CIDADES TURÍSTICAS LITORÂNEAS: A ECONOMIA VAI BEM, MAS E A SAÚDE?. Revista Univap, 22(40), 425. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.974
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Resumo - INIC
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Esse trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
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DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.974Resumo
Na década de 1990, projetos de desenvolvimento socioeconômico de base territorial foram retomados, tendo as cidades como foco. O turismo foi uma área econômica impulsionada nas cidades que apresentavam atividade incipiente, como diversas cidades litorâneas. O Ministério do Turismo, em 2016, mapeou e classificou estas cidades. Estudos na área da saúde revelam que o turismo está relacionado com o aumento da vulnerabilidade das populações anfitriãs e visitantes a atitudes e hábitos prejudiciais à saúde, como consumo de drogas lícitas e ilícitas e vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este estudo epidemiológico ecológico analisa os indicadores de saúde de cidades litorâneas turísticas. Os indicadores analisados revelam, na maioria dos casos, maior incidência de hepatite B, sífilis congênita e óbitos por AIDS em comparação aos dados estaduais. A vulnerabilidade às DST em municípios litorâneos turísticos é maior do que em demais localidades. É necessário reforçar o investimento em políticas públicas de proteção social, integradas às de desenvolvimento econômico e urbano, nesses municípios.Downloads
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