CIDADES TURÍSTICAS LITORÂNEAS: A ECONOMIA VAI BEM, MAS E A SAÚDE?


Autores

  • Natália Barboza Helbusto Universidade do Vale do Paraíba
  • Carolina Faraco Calheiros Universidade do Vale do Paraíba
  • Laura de Almeida Aquino Souza Universidade do Vale do Paraíba
  • Paula Vilhena Carnevale Vianna Universidade do Vale do Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.974

Resumo

Na década de 1990, projetos de desenvolvimento socioeconômico de base territorial foram retomados, tendo as cidades como foco. O turismo foi uma área econômica impulsionada nas cidades que apresentavam atividade incipiente, como diversas cidades litorâneas. O Ministério do Turismo, em 2016, mapeou e classificou estas cidades. Estudos na área da saúde revelam que o turismo está relacionado com o aumento da vulnerabilidade das populações anfitriãs e visitantes a atitudes e hábitos prejudiciais à saúde, como consumo de drogas lícitas e ilícitas e vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este estudo epidemiológico ecológico analisa os indicadores de saúde de cidades litorâneas turísticas. Os indicadores analisados revelam, na maioria dos casos, maior incidência de hepatite B, sífilis congênita e óbitos por AIDS em comparação aos dados estaduais. A vulnerabilidade às DST em municípios litorâneos turísticos é maior do que em demais localidades. É necessário reforçar o investimento em políticas públicas de proteção social, integradas às de desenvolvimento econômico e urbano, nesses municípios.

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Publicado

2017-01-26

Como Citar

Helbusto, N. B., Calheiros, C. F., Souza, L. de A. A., & Vianna, P. V. C. (2017). CIDADES TURÍSTICAS LITORÂNEAS: A ECONOMIA VAI BEM, MAS E A SAÚDE?. Revista Univap, 22(40), 425. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.974

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