ANÀLISE BIOMECÂNICA COMPARATIVA DO PADRÃO DE MOVIMENTO ENTRE CORREDORES APÓS DOIS PROTOCOLOCOS DE TREINAMENTO DE ATRATOR
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i48.2196
Abstract
A corrida é composta por quatro fases: reação, aceleração, velocidade máxima e desaceleração. O estudo da biomecânica nos atletas compreende, atualmente, a análise do padrão do movimento, sendo considerada uma técnica de relevância por captar os movimentos do atleta ao longo de todas as fases da corrida pela análise cinemática. Este estudo visou avaliar a eficácia da aplicação de dois protocolos de treinamento de trator para correção do padrão de movimento em corredores, utilizando a análise biomecânica. A amostra foi constituída por 21 corredores profissionais divididos em três grupos: G1- Controle - voluntários não submetidos a treinamento específico; G2- Habilidades Motoras - voluntários submetidos a exercícios de habilidades motoras e G3- composto por voluntários submetidos a exercícios de força. Os componentes dos grupos G2 e G3 foram submetidos a duas modalidades distintas de treino de atrator (3 vezes/semana, 4 semanas), para a análise biomecânica foi utilizado o software Tracker. Os resultados obtidos demonstraram que voluntários descalços apresentaram redução do ângulo de dorsiflexão, com consequente maior rapidez na força de reação do solo em contato com o pé. Os voluntários de ambos os grupos submetidos a distintos protocolos de treinamento mostraram resultados positivos. No entanto, G3 apresentou melhora em todos os parâmetros analisados, após curto período de treino, além de aumento da força máxima suportada pelo voluntário. A análise biomecânica permitiu observar ainda que um calçado adequado altera a biomecânica da corrida, resultando em resposta mais rápida e eficaz, bem como correção do padrão de movimento. Concluiu-se por meio da avaliação comparativa entre dois protocolos de treino de atrator, exercícios de força ou habilidades motoras, que ambos constituem recurso eficaz por atuar diretamente na correção do padrão de movimento adotado pelos corredores.
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References
BIANCO, R. et al. The influence of running shoes cumulative usage on the ground reaction forces and plantar pressure responses. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v. 25, n. 4, p. 583-91, out./dez. 2011.
CATELLI, D. S.; KURIKI, H. U.; NASCIMENTO, P. R. C. Lesão esportiva: Um estudo sobre a síndrome dolorosa femoropatelar. Motri., Ribeira de Pena, v. 8, n. 2, p. 62, 2012.
CLARK, K. P.; WEYAND, P. G. Are running speeds maximized with simple-spring stance mechanics? J. Appl. Physiol. (1985), Bethesda, MD, v. 117, n. 6, p. 604-615, 2014.
KASMER, M. E. et al. Foot-strike pattern and performance in a marathon. Int. J. Sports Physiol. Perform., Champaign, Ill. v. 8, n. 3, p. 286-292, 2013.
KENT, P.; LAIRD, R.; HAINES, T. The effect of changing movement and posture using motion-sensor biofeedback, versus guidelines-based care, on the clinical outcomes of people with sub-acute or chronic low back pain-a multicentre, cluster-randomised, placebo-controlled, pilot trial. BMC Musculoskelet. Disord., London, v. 16, n. 1, p. 131, 2015.
MAZEROLLE, S. M. et al. An assessment of burnout in graduate assistant certified athletic trainers. J Athl Train., Dallas, v. 47, n. 3, p. 320-328, 2012.
MILLER, A. F. et al. Athletic groin pain (part 2): a prospective cohort study on the biomechanical evaluation of change of direction identifies three clusters of movement Patterns. Br. J. Sports Med., Loughborough, v. 51, p. 460-468, 2017.
OLIVEIRA, N. T. B. et al. Análise biomecânica do tronco e pelve em exercícios do método pilates: revisão sistemática. Fisioter. Pesq., São Paulo, v. 22, n. 4, p. 443-55, 2015.
ONATE, J. A. et al. Real-time intersession and interrater reliability of the functional movement screen. J. Strength Cond. Res., Champaign, IL, v. 26, n. 2, p. 408-415, 2012.
ÖRER, G. E.; GÜZEL, N. A.; ARSLAN, E. Recovery levels after eccentric and concentric loading in maximal force. J. Phys. Ther. Sci., Moroyama v. 28, n. 6, p. 1743-1747, 2016.
RANE, L.; BULL, A. M. J. Functional electrical stimulation of gluteus medius reduces the medial joint reaction force of the knee during level walking. Arthritis Res. Ther., London, v. 18, n. 1, p. 255, 2016.
SOBHANI, S. et al. Biomechanics of running with rocker shoes. J. Sci. Med. Sport, Belconnen, v. 20, p. 38–44, 2017.
SOUZA, C. A. et al. Características do treinamento e associação de lesões em corredores dos 10 km tribuna FM-UNILUS. UNILUS Ensino e Pesquisa, Santos, v. 11, n. 23, p. 96-102, 2014
TARTARUGA, M. P. et al. Relação entre consumo máximo e submáximo de oxigênio em corredores e remadores de rendimento. Rev. Educ. Fís., Rio de Janeiro, v. 141, 22-33, 2008.
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Published
2019-12-06
How to Cite
Portela, M. M., Lima, M. O., Silva, L. P., Barja, P. R., Temoteo, R. F., & Arisawa, E. A. L. S. (2019). ANÀLISE BIOMECÂNICA COMPARATIVA DO PADRÃO DE MOVIMENTO ENTRE CORREDORES APÓS DOIS PROTOCOLOCOS DE TREINAMENTO DE ATRATOR. Revista Univap, 25(48), 1–12. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i48.2196
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Artigos da edição especial "Vivendo globalmente e agindo localmente - A saúde como tema complexo"
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https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i48.2196Abstract
A corrida é composta por quatro fases: reação, aceleração, velocidade máxima e desaceleração. O estudo da biomecânica nos atletas compreende, atualmente, a análise do padrão do movimento, sendo considerada uma técnica de relevância por captar os movimentos do atleta ao longo de todas as fases da corrida pela análise cinemática. Este estudo visou avaliar a eficácia da aplicação de dois protocolos de treinamento de trator para correção do padrão de movimento em corredores, utilizando a análise biomecânica. A amostra foi constituída por 21 corredores profissionais divididos em três grupos: G1- Controle - voluntários não submetidos a treinamento específico; G2- Habilidades Motoras - voluntários submetidos a exercícios de habilidades motoras e G3- composto por voluntários submetidos a exercícios de força. Os componentes dos grupos G2 e G3 foram submetidos a duas modalidades distintas de treino de atrator (3 vezes/semana, 4 semanas), para a análise biomecânica foi utilizado o software Tracker. Os resultados obtidos demonstraram que voluntários descalços apresentaram redução do ângulo de dorsiflexão, com consequente maior rapidez na força de reação do solo em contato com o pé. Os voluntários de ambos os grupos submetidos a distintos protocolos de treinamento mostraram resultados positivos. No entanto, G3 apresentou melhora em todos os parâmetros analisados, após curto período de treino, além de aumento da força máxima suportada pelo voluntário. A análise biomecânica permitiu observar ainda que um calçado adequado altera a biomecânica da corrida, resultando em resposta mais rápida e eficaz, bem como correção do padrão de movimento. Concluiu-se por meio da avaliação comparativa entre dois protocolos de treino de atrator, exercícios de força ou habilidades motoras, que ambos constituem recurso eficaz por atuar diretamente na correção do padrão de movimento adotado pelos corredores.
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OLIVEIRA, N. T. B. et al. Análise biomecânica do tronco e pelve em exercícios do método pilates: revisão sistemática. Fisioter. Pesq., São Paulo, v. 22, n. 4, p. 443-55, 2015.
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ÖRER, G. E.; GÜZEL, N. A.; ARSLAN, E. Recovery levels after eccentric and concentric loading in maximal force. J. Phys. Ther. Sci., Moroyama v. 28, n. 6, p. 1743-1747, 2016.
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TARTARUGA, M. P. et al. Relação entre consumo máximo e submáximo de oxigênio em corredores e remadores de rendimento. Rev. Educ. Fís., Rio de Janeiro, v. 141, 22-33, 2008.
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