MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO PARA CÂNCER DE MAMA PELO SUS NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE: TENDÊNCIA E CARACTERISTICAS SOCIAIS DE MULHERES SUBMETIDAS AO EXAME, ENTRE 2010 E 2014
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i41.394
Abstract
Análises da vulnerabilidade das mulheres para o câncer de mama revelam que, no Brasil, mulheres negras e menos instruídas têm menor acesso à mamografia de rastreamento, exame que permite a detecção precoce do câncer. Desde 2006, o controle do câncer de mama é política prioritária no SUS. Este estudo analisa a série histórica de exames de mamografia de rastreamento realizados pelo SUS no período de 2010 a 2014, na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVale, para investigar se houve aumento na oferta do exame e qual a caracterização dessas mulheres quanto à instrução e cor. A partir de dados obtidos do SISMAMA – Sistema de Informação do Câncer de Mama do Ministério da Saúde – realizou-se análise descritiva por meio do programa Origin 7.5 (MicroCal). Observou-se significativo índice de não preenchimento dos campos do formulário que alimentam o SISMAMA. A análise mostrou aumento expressivo na oferta e razão de mamografias de rastreamento, porém os dados disponíveis revelaram persistência de desigualdade de acesso: mulheres de cor negra/parda e com menor instrução apresentaram menor percentual de acesso à mamografia; a tendência de maior grau de malignidade no exame radiológico foi observada em mulheres com menor grau de instrução e cor branca. A regionalização ampliou o acesso à mamografia, porém mulheres em situação de vulnerabilidade devem receber atenção especial da rede de serviços. O preenchimento dos formulários deve ser incentivado.
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Published
2017-04-12
How to Cite
Silva, P. A., Vianna, P. V. C., & Barja, P. R. (2017). MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO PARA CÂNCER DE MAMA PELO SUS NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE: TENDÊNCIA E CARACTERISTICAS SOCIAIS DE MULHERES SUBMETIDAS AO EXAME, ENTRE 2010 E 2014. Revista Univap, 22(41), 45–60. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i41.394
Issue
Section
Ciências da Saúde
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This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International.
This license allows others to distribute, remix, tweak, and build upon your work, even commercially, as long as they credit you for the original creation.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i41.394Abstract
Análises da vulnerabilidade das mulheres para o câncer de mama revelam que, no Brasil, mulheres negras e menos instruídas têm menor acesso à mamografia de rastreamento, exame que permite a detecção precoce do câncer. Desde 2006, o controle do câncer de mama é política prioritária no SUS. Este estudo analisa a série histórica de exames de mamografia de rastreamento realizados pelo SUS no período de 2010 a 2014, na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVale, para investigar se houve aumento na oferta do exame e qual a caracterização dessas mulheres quanto à instrução e cor. A partir de dados obtidos do SISMAMA – Sistema de Informação do Câncer de Mama do Ministério da Saúde – realizou-se análise descritiva por meio do programa Origin 7.5 (MicroCal). Observou-se significativo índice de não preenchimento dos campos do formulário que alimentam o SISMAMA. A análise mostrou aumento expressivo na oferta e razão de mamografias de rastreamento, porém os dados disponíveis revelaram persistência de desigualdade de acesso: mulheres de cor negra/parda e com menor instrução apresentaram menor percentual de acesso à mamografia; a tendência de maior grau de malignidade no exame radiológico foi observada em mulheres com menor grau de instrução e cor branca. A regionalização ampliou o acesso à mamografia, porém mulheres em situação de vulnerabilidade devem receber atenção especial da rede de serviços. O preenchimento dos formulários deve ser incentivado.
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