ANCESTRALIDADE, COMUNIDADE E DIALOGICIDADE
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i39.363
Resumo
A luta por uma educação de qualidade sempre ocorreu no cenário político brasileiro, por meio dos movimentos sociais populares, principalmente, porque a maioria das pessoas afrodescendentes não tinha o privilégio da educação. Como fruto da luta, principalmente do movimento negro, os afrodescendentes foram privilegiados na educação, através da Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. A desigualdade racial que caminha ao lado da desigualdade de renda foi construída ao longo do processo histórico, político e social do Brasil que, diferentemente, afeta a população branca e negra, mas, de modo particular, os negros nas condições de vida, emprego e escolaridade. Início do Século XXI, período em que a educação afrodescendente começou a ficar em evidência, afinal explodiam os debates, os encontros e os congressos sobre a temática, o Programa Conexões de Saberes, da UFRB, em suas Rodas de Saberes e Formação trazia à tona os saberes populares da região do Recôncavo da Bahia, representados pelos estudantes, suas famílias e grupos de origem, aprendendo com os mais velhos ou aqueles que detêm a memória da região, como as Ialorixás dos terreiros de Candomblé, como os Mestres da Capoeira, como as pioneiras do Samba-de-Roda e na Agricultura de subsistência. O objetivo deste texto é analisar a permanecia de estudantes de origem popular na UFRB com enfoque nas histórias de vida e formação, o instrumento aplicado (entrevistas) possibilitou o diálogo entre os atores da pesquisa e, através das opiniões e atitudes, foi estabelecida uma interface entre os fatos vivenciados e a formação acadêmica.
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Publicado
2016-08-09
Como Citar
Soares, E. L. R., & Silva, M. A. L. (2016). ANCESTRALIDADE, COMUNIDADE E DIALOGICIDADE. Revista Univap, 22(39), 70–83. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i39.363
Edição
Seção
Ciências Humanas
Licença
Esse trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i39.363Resumo
A luta por uma educação de qualidade sempre ocorreu no cenário político brasileiro, por meio dos movimentos sociais populares, principalmente, porque a maioria das pessoas afrodescendentes não tinha o privilégio da educação. Como fruto da luta, principalmente do movimento negro, os afrodescendentes foram privilegiados na educação, através da Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. A desigualdade racial que caminha ao lado da desigualdade de renda foi construída ao longo do processo histórico, político e social do Brasil que, diferentemente, afeta a população branca e negra, mas, de modo particular, os negros nas condições de vida, emprego e escolaridade. Início do Século XXI, período em que a educação afrodescendente começou a ficar em evidência, afinal explodiam os debates, os encontros e os congressos sobre a temática, o Programa Conexões de Saberes, da UFRB, em suas Rodas de Saberes e Formação trazia à tona os saberes populares da região do Recôncavo da Bahia, representados pelos estudantes, suas famílias e grupos de origem, aprendendo com os mais velhos ou aqueles que detêm a memória da região, como as Ialorixás dos terreiros de Candomblé, como os Mestres da Capoeira, como as pioneiras do Samba-de-Roda e na Agricultura de subsistência. O objetivo deste texto é analisar a permanecia de estudantes de origem popular na UFRB com enfoque nas histórias de vida e formação, o instrumento aplicado (entrevistas) possibilitou o diálogo entre os atores da pesquisa e, através das opiniões e atitudes, foi estabelecida uma interface entre os fatos vivenciados e a formação acadêmica.
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