OURO DE TOLO, UMA EPOPEIA DA DESILUSÃO – O PÃO, O CIRCO E O TRANSCENDENTE: DIÁLOGO ENTRE RAUL SEIXAS E FRIEDRICH NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v24i44.1889
Abstract
O objetivo deste estudo é realizar uma leitura da letra da canção Ouro de tolo (1973), de Raul Seixas, considerando alguns dos mais contundentes e célebres aforismos de Friedrich Nietzsche, compilados por Allan Percy (2011). Intrigados com os versos carregados de pretensas conquistas pessoais, cantados em tom lamurioso, os autores empreenderam um estudo que pudesse analisar, dialogicamente, a canção e o pensamento do polêmico filósofo, que quase um século antes assumira seu ateísmo ao mesmo tempo em que se desiludira com um mundo sem a presença de Deus. Levando em consideração os trabalhos de Roszak (1972), Carmo (2000) e Calvani (1998) buscaram também compreender as influências – individual e compartilhada - de ambos na Contracultura e sua relação hostil com o sistema vigente, denunciando as falsas conquistas e alertando para uma realidade ideal que meça a felicidade dentro de outra escala, atentando para o valor que deve ser atribuído ao imaterial e trancendente. Por fim, recorreram a Tatit (1997), no ensejo de melhor compreender a associação entre versos e máximas embalados pela harmonia e cadência, bem como a outras obras de Nietzsche e Raul Seixas que pudessem confirmar as digressões aqui propostas.
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Published
2018-06-29
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Benites, F. B. A. M., Mendonça, G. P. de, & Menon, M. C. (2018). OURO DE TOLO, UMA EPOPEIA DA DESILUSÃO – O PÃO, O CIRCO E O TRANSCENDENTE: DIÁLOGO ENTRE RAUL SEIXAS E FRIEDRICH NIETZSCHE. Revista Univap, 24(44), 69–84. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v24i44.1889
Issue
Section
Ciências Humanas
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This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International.
This license allows others to distribute, remix, tweak, and build upon your work, even commercially, as long as they credit you for the original creation.
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
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https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v24i44.1889Abstract
O objetivo deste estudo é realizar uma leitura da letra da canção Ouro de tolo (1973), de Raul Seixas, considerando alguns dos mais contundentes e célebres aforismos de Friedrich Nietzsche, compilados por Allan Percy (2011). Intrigados com os versos carregados de pretensas conquistas pessoais, cantados em tom lamurioso, os autores empreenderam um estudo que pudesse analisar, dialogicamente, a canção e o pensamento do polêmico filósofo, que quase um século antes assumira seu ateísmo ao mesmo tempo em que se desiludira com um mundo sem a presença de Deus. Levando em consideração os trabalhos de Roszak (1972), Carmo (2000) e Calvani (1998) buscaram também compreender as influências – individual e compartilhada - de ambos na Contracultura e sua relação hostil com o sistema vigente, denunciando as falsas conquistas e alertando para uma realidade ideal que meça a felicidade dentro de outra escala, atentando para o valor que deve ser atribuído ao imaterial e trancendente. Por fim, recorreram a Tatit (1997), no ensejo de melhor compreender a associação entre versos e máximas embalados pela harmonia e cadência, bem como a outras obras de Nietzsche e Raul Seixas que pudessem confirmar as digressões aqui propostas.
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