EFEITOS DA CRIOTERAPIA E CINESIOTERAPIA NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE PUNHO DE PACIENTES HEMIPARÉTICOS ESPÁSTICOS

Autores

  • Isabela Coelho Baptista Pós-graduanda em Neurologia Funcional pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos - SP. Fisioterapeuta do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa - RJ.
  • Lauane Pereira Cardoso Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa - RJ. Instrutora de Pilates em Psicocenter, Porto Real - RJ.
  • Carine Muniz de Souza Pós-graduanda em Terapia Intensiva pelo Instituto D'Or de Ensino e Pesquisa (IDOR), Rio de Janeiro - RJ. Fisioterapeuta do Hospital da Unimed de Volta Redonda - RJ.
  • Marcela Teixeira Martins Pós-graduanda em Fisioterapia Dermato Funcional pela Interfisio, Rio de Janeiro - RJ. Fisioterapeuta na Fisállis Estética Personalizada, Resende - RJ.
  • Juliana de Oliveira Souza Mestranda em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos - SP. Fisioterapeuta da Prefeitura Municipal de Santa Rita de Jacutinga - MG.
  • Priscila de Oliveira Januário Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo - SP. Docente do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa - RJ.
  • Ariela Torres Cruz Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo - SP. Docente do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa - RJ.

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v27i53.2539

Palavras-chave:

Acidente vascular cerebral, hemiparesia, espasticidade muscular, crioterapia, exercício terapêutico.

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da crioterapia e da cinesioterapia na amplitude de movimento (ADM) de punho de pacientes hemiparéticos espásticos. A amostra deste ensaio clínico, controlado randomizado, foi composta por 12 voluntários com diagnóstico clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em fase crônica, de ambos os gêneros, na faixa etária entre 40 e 80 anos, com hemiparesia espástica de membro superior, divididos aleatoriamente em: Grupo A (GA n=6), submetido à cinesioterapia e Grupo B (GB n=6), submetido à crioterapia e cinesioterapia. A flexão e extensão ativa de punho do membro superior parético foram avaliadas pela goniometria manual. Para a análise dos dados, utilizaram-se os testes de Shapiro-Wilk e “t” de Student, com nível de significância de p≤ 0,05. Houve um aumento da ADM de flexão e extensão de punho de ambos os grupos com manutenção, um mês após o término do tratamento, com exceção do Grupo A, que apresentou redução da ADM de flexão de punho um mês após o término do tratamento proposto. Ao comparar os grupos observou-se que não houve diferença entre eles. Os tratamentos propostos foram capazes de proporcionar o aumento da ADM de punho da população estudada, não havendo diferença entre os grupos.

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Publicado

2021-04-19

Como Citar

Coelho Baptista, I., Pereira Cardoso, L., Muniz de Souza, C., Teixeira Martins, M., de Oliveira Souza, J., de Oliveira Januário, P., & Torres Cruz, A. (2021). EFEITOS DA CRIOTERAPIA E CINESIOTERAPIA NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE PUNHO DE PACIENTES HEMIPARÉTICOS ESPÁSTICOS. Revista Univap, 27(53). https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v27i53.2539