COMPARAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE IDOSAS HÍGIDAS EM RELAÇÃO A PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

Autores

  • Renato Canevari Dutra da Silva Universidade de Rio Verde - UniRV
  • Jordana Gaudie Gurian Universidade de Rio Verde - UniRV
  • Matheus Azevedo Zaibak Universidade de Rio Verde - UniRV
  • Ludymilla Vicente Barbosa Clínica CEM (Centro de Especialidades Médicas) Rio Verde - GO
  • Marcelo Gomes Judice UniRV - Universidade de Rio Verde
  • Fernando Durante Cabral Hospital Municipal Universitário de Rio Verde

DOI:

https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v23i42.416

Palavras-chave:

Exercício, força muscular respiratória, idoso.

Resumo

O sedentarismo aliado ao envelhecimento vem acompanhado da diminuição das funções biológicas do organismo. Este estudo objetivou comparar a força muscular respiratória de idosas hígidas de acordo com o nível de exercício físico. Foi realizado um estudo de caráter transversal, utilizando como amostra idosas praticantes de exercício físico e idosas não-praticantes. A pesquisa fundamentou-se na manovacuometria para avaliação da força muscular inspiratória e expiratória. A amostra deste trabalho foi composta por 22 idosas hígidas, com idades variando entre 60 e 78 anos, das quais 54,5% eram praticantes de exercício físico regular e 45,5% não praticavam exercício físico regular. O grupo praticante regular possuía média de 68 anos (± 5,87) e o grupo não-praticante média de 68,7 anos (± 5,96). Na manovacuometria, foi observada a força da musculatura inspiratória do grupo praticante regular de exercício físico que foi significantemente maior, quando comparada ao grupo não praticante (p = 0,001). Pode ser observado PImáx de forma geral 79,9 cmH2O (± 22,42), o grupo praticante de exercício físico obteve média de PImáx 94,1 cmH2O (± 7,93) e o grupo não-praticante média de PImáx 62,8 cmH2O (± 22,37), a força da musculatura expiratória do grupo de forma geral 84,1 cmH2O (± 35,51). O grupo praticante regular de exercício físico foi significantemente maior quando comparada ao grupo não-praticante (p = 0,000). O grupo praticante de exercício físico obteve média de PEmáx 111,6 cmH2O (± 11,14) e o grupo não-praticante média de PEmáx 51,2 cmH2O (± 23,96). Este estudo permitiu evidenciar o declínio da força muscular respiratória de idosas com diferentes níveis de prática de exercícios físicos, havendo diminuição evidente tanto de PImáx e PEmáx do grupo não-praticante, comparado às idosas praticantes.

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Biografia do Autor

Renato Canevari Dutra da Silva, Universidade de Rio Verde - UniRV

Possui graduação em Fisioterapia pelas Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul (2002), Especialização em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória pelo Centro Universitário do Triângulo (2004) e em Terapia Intensiva pela AVM Faculdade Integrada (2016), Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2007). Atualmente é Fisioterapeuta e Coordenador do Serviço de Fisioterapia do Hospital Municipal de Rio Verde, professor das disciplinas Anatomia e Neuroanatomia Humana da UniRV - Universidade de Rio Verde. Tem experiência na área de Fisioterapia com ênfase em Cardiovascular, Respiratória e Terapia Intensiva, atuando principalmente nos seguintes temas: reabilitação pulmonar, doenças graves, obesidade, pediatria e UTI.

Jordana Gaudie Gurian, Universidade de Rio Verde - UniRV

Cursando a Faculdade de Medicina na UniRV - Universidade de Rio Verde

Matheus Azevedo Zaibak, Universidade de Rio Verde - UniRV

Cursando a Faculdade de Medicina na UniRV - Universidade de Rio Verde

Ludymilla Vicente Barbosa, Clínica CEM (Centro de Especialidades Médicas) Rio Verde - GO

Possui graduação em Fisioterapia pelo Instituto de Ensino Superior de Rio Verde - GO, tem experiência na área de Fisioterapia Dermato Funcional. Atualmente é Fisioterapeuta da Clínica CEM (Centro de Especialidades Médicas) Rio Verde - GO.

Marcelo Gomes Judice, UniRV - Universidade de Rio Verde

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (1997) e mestrado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2000). Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade de Rio Verde. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Estatística Experimental, atuando principalmente nos seguintes temas: coeficiente de variação, precisão experimental, experimentação com animais.

Fernando Durante Cabral, Hospital Municipal Universitário de Rio Verde

Possui graduação em Fisioterapia pela UNIRV - Universidade de Rio Verde (2007), Especialização em Fisioterapia Hospitalar com Ênfase em Terapia Intensiva pelo CDCS - Centro de Desenvolvimento Científico em Saúde e Social de Goiânia, Pós graduação em Gestão em Serviços de Saúde pelas Faculdades Integradas de Paranaíba (2009). Atualmente é Fisioterapeuta na UTI e Diretor Administrativo do Hospital Municipal de Rio Verde, professor das disciplinas de Fisioterapia Peneumológica, Fisioterapia Cardiológica, Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva, Reeducação Funcional e Exames Complementares, além de Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar e UTI no Instituto de Ensino Superior de Rio Verde-GO (Faculdade Objetivo). Tem experiência como professor universitário, com diversas disciplinas tais como: Metodologia do Ensino Superior, Técnicas de Avaliação, Estudo do Desenvolvimento Humano I e II, Cinesioterapia, Fisiologia do Esforço e Supervisão de estágio em Fisioterapia. Tem experiência na área de Fisioterapia com ênfase em Cardiovascular, Respiratória e Terapia Intensiva, atuando principalmente nos seguintes temas: reabilitação pulmonar, doenças graves, obesidade, pediatria e UTI.

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Publicado

2017-07-31

Como Citar

Silva, R. C. D. da, Gurian, J. G., Zaibak, M. A., Barbosa, L. V., Judice, M. G., & Cabral, F. D. (2017). COMPARAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE IDOSAS HÍGIDAS EM RELAÇÃO A PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS. Revista Univap, 23(42), 51–62. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v23i42.416

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